Índice é um dos oficiais que indicam se houve inflação
A alta dos preços nos últimos anos é sentida pela população brasileira
em diversos setores da economia, desde a cesta básica até a aquisição de
bens duráveis e imóveis. Confira o que é levado em consideração e como é
realizado o cálculo para que você faça investimentos seguros.
O Índice Geral de Preços do Mercado, o IGP-M, é um indicador da
variação dos preços praticados no mercado. É comum utilizá-lo para calcular
correções nos preços de aluguéis, energia elétrica, planos de saúde,
mensalidades estudantis e seguros, dentre outros.
Ele é calculado todos os meses pelo Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), e é um dos indicadores oficiais que
apontam se houve inflação ou deflação.
Foi a partir do Índice Geral de Preços, criado na década de 40, que o
IGP-M foi criado, juntamente com o IGP-10 e o IGP-DI. A principal diferença
entre os índices é o período em que as informações são coletadas.
Para chegar ao IGP-M, se leva em conta o IPA-M (Índice de Preços ao
Produtor Amplo – Mercado), INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção – Mercado) e o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor – Mercado).
Com esses três índices calculados e reunidos, se tem o IGP-M do mês. São considerados os preços de produtos analisados do dia 21 do mês anterior até o dia 20 do mês atual de referência e os dados são publicados no final do mês.
O IGP-M é muito utilizado para reajustes nos valores dos aluguéis e
como correção monetária em financiamentos próprios para aquisição de
imóveis, normalmente levando-se em consideração o acumulado dos últimos
12 meses que antecedem o aniversário dos contratos, de acordo com a
imobiliária Senzano Empreendimentos.
Como calcular o IGP-M?
O Banco Central disponibilizou à Calculadora do Cidadão, onde
podemos realizar a atualização de um valor pelo IGP-M e outros índices
disponíveis, e descobrir o valor do aluguel ou parcela do financiamento após o
reajuste que será aplicado.
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